É claro que nem sempre essas notícias são verdadeiras, sendo que, recentemente, vimos diversas polêmicas envolvendo o compartilhamento de fake news, principalmente quando o assunto é política, o que acaba sendo extremamente prejudicial para as pessoas que não procuram a origem e veracidade dos “fatos” mencionados.
No entanto, mesmo assim, é relativamente possível se manter atualizado das novidades pelas redes sociais, principalmente em um aspecto menor, como as notícias sobre o município e região onde se vive. Agora, no entanto, no Canadá, isso começa a ser proibido.
Canadá proíbe notícias no Facebook e Instagram
Nesta terça-feira (1), a Meta começou a proibir o acesso dos canadenses a notícias divulgadas através do Instagram e Facebook. Essa iniciativa, no entanto, não partiu da empresa de tecnologia, mas foi uma resposta a uma nova legislação do país.
Trata-se da lei de notícias digitais, que exige das big techs um pagamento para usar e divulgar esse tipo de conteúdo. Assim, algumas das maiores empresas do cenário cogitam seguir o exemplo da Meta, como divulgou o próprio Google.
Esse movimento de monetização das notícias vem gerando um debate mundial há algum tempo, já que mais governos visam implementar uma lei parecida com a que foi concretizada no Canadá, cobrando as empresas de tecnologia pelo uso desse tipo de conteúdo.
Na opinião da Meta, a lei canadense é falha e baseada na ideia incorreta de que a Meta se beneficia injustamente do conteúdo de notícias compartilhado em nossas plataformas, quando o correto é o contrário.
O texto legal faz exigências para que as gigantes digitais fechem acordos monetários com os sites de notícias e a mídia locais, o que permitiria o compartilhamento das informações nas plataformas. Mesmo assim, a Meta deve seguir implementando os bloqueios, inclusive de notícias publicadas em sites estrangeiros.
