‘Bebê Rena’: mulher alega difamação e considera processar a Netflix
Escrito por Bah Ribeiro em 02/05/2024
Bebê Rena: mulher quer processar a Netflix
Destaque da Netflix nos últimos dias, ‘Bebê Rena’ é tema de controvérsia nos bastidores. Indignada com a história, uma mulher afirmou que é a verdadeira inspiração para a série e ameaçou processar o streaming por difamação.
De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, ela foi retratada de forma injusta como a antagonista da série, interpretada por Jessica Gunning. Assim, ela demonstrou preocupação diante das possíveis repercussões negativas para sua vida pessoal.
Alegações da mulher
Conforme relato da mulher, que preferiu se manter anônima, para o Daily Mail, ela foi retratada de forma injusta. Na sua opinião, ela não é uma perseguidora, mas sim vítima da perseguição de Richard Gadd. Além disso, ela destacou que a série foi o pivô para várias ameaças contra ela.
Resposta do criador
Por outro lado, Richard Gadd defendeu a integridade de ‘Bebê Rena’, em uma publicação no Instagram. De acordo com o criador, o personagem foi modificado para garantir o anonimato. Além disso, a série é baseada em fatos reais, porém com elementos de ficção, justamente para não expor as vidas dos envolvidos.
Repercussões legais e éticas
Apesar da explicação de Gadd, o caso levanta algumas questões éticas sobre as pessoas reais em obras de ficção. Por exemplo, a mulher citada alega que a série infligiu seus direitos de imagem e privacidade, já que colocou ela como vilã. Com isso, a Netflix e o criador poderiam sofrer implicações legais importantes.
Impacto na indústria do entretenimento
Em caso de processo da mulher contra a Netflix, a situação abriria precedente sobre a forma que a indústria conduz as histórias baseadas em fatos verdadeiros. Assim, é necessário ter um equilíbrio entre o cuidado da liberdade criativa e obrigações éticas.
Com o relato da mulher ficou um questionamento sobre as histórias reais na era do entretenimento. Qual o limite dos criadores para não comprometer a integridade e privacidade das pessoas retratadas nas tramas? Assim, diante da provável ação legal é preciso que a indústria de entretenimento repense algumas situações.