Ruth Davidson, ex-líder do Partido Conservador Escocês, disse à emissora Sky News: “Não há como disfarçar, isto é um massacre”.

O ex-secretário de Justiça conservador, Robert Buckland, que deverá perder seu assento no Parlamento, disse à Sky News que está “acostumado com a aparência da derrota e estou preparado para isso”.

Buckland acrescentou que espera que sua vida política continue. “Vou deixar o parlamento para dedicar mais tempo à política”, brincou.

Steve Baker, que foi Ministro de Estado de Rishi Sunak para a Irlanda do Norte, disse à BBC que “é uma noite bastante devastadora para o Partido Conservador”. Baker também deverá perder seu assento.

O ex-ministro acrescentou que tem “muito respeito por Rishi Sunak”. Mais tarde, ele afirmou: “Acho que ele fará o que acredita ser do interesse nacional”.

Pouco antes do encerramento das urnas, às 22h no horário local, Sunak agradeceu aos eleitores do X.

O primeiro-ministro do Reino Unido disse: “Às centenas de candidatos conservadores, milhares de voluntários e milhões de eleitores: obrigado por seu trabalho árduo, obrigado por seu apoio e obrigado por seu voto.”

A principal pesquisa de boca de urna do Reino Unido indica que o Partido Trabalhista de Keir Starmer terá uma vitória esmagadora nas eleições gerais desta quinta-feira (4).

O levantamento indica que a legenda de centro-esquerda conseguirá formar uma maioria de 170 assentos na Câmara dos Comuns, a Casa Baixa do Parlamento do Reino Unido.

Ainda segundo o levantamento, o Partido Trabalhista deve eleger 410 parlamentares, contra 131 do Partido Conservador.

O Partido Liberal Democrata, por sua vez, deve eleger 61 representantes, e o Reform UK, 13.

A vitória dos trabalhistas põe fim a 14 anos consecutivos de governos do rival Partido Conservador, de direita, e deve consagrar Starmer como o sétimo líder trabalhista a assumir o cargo de primeiro-ministro do país.

Caso os números da pesquisa sejam de fato confirmados, será a pior derrota do Partido Conservador em seus quase 200 anos.