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Na Argentina, dólar desaparece e agora é ‘yuan para todos’

Escrito por   em 27/06/2023

A americana Bloomberg noticiou e a mídia chinesa repercutiu, do South China Morning Post ao portal Guancha, que “o uso de yuan alcança nível recorde” na Argentina diante do “dólar escasso”. A venda da moeda chinesa no mercado cambial, pelo banco central argentino, está chegando a quase um terço do total.

Num dos enunciados da Bloomberg, “Yuan for everybody”. Foi manchete do portal de Xangai, “Na Argentina, RMB para todo mundo”, usando o outro nome da moeda chinesa, renminbi:

Segundo a alfândega argentina, mais de 500 empresas já teriam solicitado pagar importações em yuan, de equipamentos eletrônicos, autopeças, têxteis, petróleo e mineração. Diz a Bloomberg:

“A Whirlpool, gigante americana de eletrodomésticos, estuda pagar com yuan para importar peças para uma nova fábrica. Não está sozinha. Em toda a Argentina, a oferta cada vez menor de dólares leva as empresas a adotar uma moeda que tinha papel periférico no comércio. A tendência sublinha as dificuldades financeiras da Argentina e as ambições da China para o yuan.”

A falta de importações chegou a “interromper brevemente a produção” da nova Whirlpool nos arredores de Buenos Aires. “Isso não é bom para os negócios, para a produtividade”, diz seu presidente regional. “Estamos trabalhando para ver como alavancar essa nova via de fluxos para continuar importando materiais.”

Por outro lado, a mesma Bloomberg noticia que, no mercado financeiro chinês, “yuan se enfraquece para o menor valor em sete meses, apesar da ação [do banco central] para conter a queda”.

ISRAEL VAI À CHINA

O Zman Yisrael (Times of Israel) noticia que Benjamin “Netanyahu visitará a China no mês que vem”. Cita, de fontes anônimas, que “a China intensificou seu envolvimento no Oriente Médio, e o primeiro-ministro precisa estar lá e representar os interesses de Israel”.

As fontes “observam que o presidente Isaac Herzog deve visitar a Casa Branca em três semanas, o que equilibra um pouco o quadro”.

BIDEN E AS ‘AUTOCRACIAS ELEITAS’

O New York Times manteve no alto, por dias, seu editorial sobre a visita do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Nele, exime o presidente Joe Biden, dizendo que “uma repreensão pública [de Modi] serviria de pouco, além de irritar o público indiano”. Mas avisa:

“Líderes de autocracias eleitas, do governo do partido Lei e Justiça na Polônia à coalizão de extrema direita de Netanyahu em Israel, estarão observando atentamente para ver como o governo Biden lida com essa democracia cada vez mais autocrática.”

Fonte: Folha de S. Paulo


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