Netflix: remakes de clássicos que ninguém pediu

Remakes de clássicos da Netflix

Conhecida pela obsessão por remakes, sequências e prequels, a Hollywood mostrou nos últimos anos diversos clássicos que ganharam novas versões. Assim, os resultados variam entre uma aclamação e fracasso. Será que é mesmo necessário essa repaginação?

Assim, confira seis remakes de filmes clássicos disponíveis na Netflix e descubra como o público recebeu.

6 remakes que ninguém pediu (mas que vieram mesmo assim)

A Múmia (2017)

O filme original, lançado em 1999 com Brendan Fraser, agradou os fãs e se transformou em um clássico cult. No entanto, em 2017, o remake estrelado por Tom Cruise foi considerado um desastre total. Na ocasião, a Universal falhou no roteiro, efeitos visuais e saiu completamente fora da trama original. Assim, recebeu diversas críticas negativas do público.

Poltergeist (2015)

Com a direção de Steven Spielberg, o filme de 1982 fez sucesso e virou um dos filmes de terror mais influentes de todos os tempos. No entanto, o remake de Poltergeist (2015) não caiu nas graças dos espectadores e foi criticado pela falta de alma e falha para recapturar a magia do longa original.

Carrie, a Estranha (2013)

A criação de Stephen King, Carrie, a Estranha, lançada em 1976, é considerada um marco do terror. Com uma atuação impecável, Sissy Spacek garantiu sucesso na história do cinema. Por outro lado, o remake de 2013 não emplacou e apesar das atuações de destaque, o roteiro deixou a desejar, bem como, a falta de originalidade.

O Homem de Palha (2006)

Com lançamento em 1973, O homem de Palha é mais um longa clássico que se tornou cult do terror e recebeu críticas positivas. No remake de 2006, com Nicolas Cage, o filme foi considerado um desastre total e até virou meme na internet, principalmente pela falta do senso de horror.

Psicose (1998)

Psicose é criação de Alfred Hitchcock e foi lançado em 1960. Na ocasião, o longa se tornou um dos maiores thrillers psicológicos. Por outro lado, o remake dirigido por Gus Van Sant não teve a mesma sorte e virou uma fracasso total. Além disso, foi apontado como uma cópia sem alma do original.

Ben-Hur (2016)

Ben-Hur, de 1959, se tornou um clássico atemporal e venceu 11 Óscars. Além disso, conquistou o público com os efeitos visuais inéditos. No entanto, o de 2016 fracassou e registrou diversas críticas negativas.

Lições aprendidas?

Deu para notar que os remakes dos clássicos originais não agradaram o público. Assim, existem outras opções para Hollywood explorar. Por exemplo:

• Investir em roteiros originais: dar vozes e espaço para os roteiristas talentosos
• Apostar em adaptações de livros e quadrinhos: milhares de histórias aguardam para serem adaptadas para as telinhas e seria uma forma de apresentar novidades para o público
• Remasterizar clássicos: abandonar os remakes e investir em remasterizações, o que daria ao público a oportunidade de acompanhar os clássico com uma imagem de qualidade

O público tem voz (e gosta de novidades)

Com o fracasso de todos os remakes, ficou claro que os espectadores desejam algo novo, histórias originais e que surpreendam.

Assim, Hollywood precisa aprender a ouvir o clamor do público e investir em roteiros originais. Além disso, em remasterizações e adaptações. Por outro lado, nem todos os remakes são considerados ruins, mas a quantidade desnecessária de refilmagens frustra o público.

Fonte: Treco Box