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Review | Company of Heroes 3 comprova competência da Relic em estreia da saga nos consoles

Escrito por   em 07/06/2023

Review | Company of Heroes 3 comprova competência da Relic em estreia da saga nos consoles

Poucas desenvolvedoras se atém a uma marca por tantos anos como acontece com a Relic Entertainment, empresa veterana especializada em games de estratégia em tempo real. Fundada em 1997, a Relic conseguiu criar uma franquia muito especial em 2006 com Company of Heroes, trazendo as maiores batalhas do teatro de guerra da 2ª Guerra Mundial.

Com cada jogo apresentando evolução constante que quebrava paradigmas do gênero para a época, a Relic retorna à sua franquia clássica após dez anos de hiato desde o lançamento de Company of Heroes 2, com a chegada agora do terceiro jogo que já foi analisado por nós em sua versão de PC.

A novidade é que agora, pela primeira vez em toda a história da franquia, o jogo também chega aos consoles. Felizmente, também pudemos analisar essa versão através de uma cópia para PlayStation 5.

Preservando moldes corretos

Muita gente conhece o ditado famoso que “em time que está ganhando, não se mexe”. De fato, apesar de ser a estreia da saga nos consoles, a Relic aprendeu bastante com algumas raras investidas do gênero para adaptar os complexos controles e comandos de mouse e teclado para um joystick.

Trazendo seu conteúdo integral, com direito a duas campanhas excelentes distribuídas em grandes mapas com ênfase em combate urbano, Company of Heroes 3 para consoles adapta a maioria dos controles com uma mecânica “simples” e muito funcional: a roda de seleção de comandos que é ativada ao pressionar L2.

Selecionando as tropas ou unidades, é possível ordenar comandos especiais, já que outros botões ficam responsáveis por mobilizar as trocas e também ordenar ataques. Como o foco do jogo é em combates urbanos, o jogador precisa ter uma noção boa do mapa para ordenar as tropas a conseguirem flanquear oponentes ou conquistar terreno alto.

Para isso, felizmente, existe o recurso da pausa tática que permite elencar uma fileira de ordens para as tropas executarem quando o jogador retomar o andamento do jogo. Como de costume, o andamento das batalhas é relativamente ligeiro e, caso o jogador não fique atento, pode acabar mudando a maré da própria sorte em questão de poucos minutos.

Muito do que a Relic implementou no port foi testado e aprovado, felizmente, por outros jogos que tentaram se popularizar nos consoles, como foi o caso de Halo Wars e também Gears Tactics. Agora, o gênero tem conquistado ainda mais terreno com os lançamentos confirmados de alguns dos jogos Age of Empires.

Com a chegada de Company of Heroes 3, um jogo que é consideravelmente denso e que possui elementos complexos, às plataformas com controles bastante acessíveis, torço para que mais jogadores se arrisquem a um novo gênero bastante divertido.

Review | Company of Heroes 3 comprova competência da Relic em estreia da saga nos consoles

Um novo alvorecer

Assim como diversos outros títulos, a Relic se preocupou em entregar modos distintos para a execução do jogo em suas configurações. Sendo um game bastante bonito nos PCs, é uma pena que as concessões necessárias para executar o jogo nos hardwares de consoles sejam bastante evidentes.

A começar, o modo de fidelidade gráfica traz a resolução de 4K com gameplay a 30 FPS. E, apesar de ter maior definição e melhor escopo visual para os constantes zooms que o jogador precisa dar para observar a ação e as tropas, o baixo framerate pode incomodar quem já está muito acostumado com taxas de atualização mais altas.

Mesmo possuindo o modo de pausa tática, os movimentos panorâmicos de câmera que são constantemente realizados ficam bastante prejudicados neste modo. O melhor é mesmo o modo performance com o jogo executado a 1080p e 60 FPS com alguns detalhes visuais menos intensos. A jogabilidade flui muito melhor neste caso e é o que recomendo para jogar.

Também é preciso dizer que a fase tutorial não consegue compreender todas as funcionalidades básicas do jogo. Então é preciso que o jogador empenhe maior vontade em aprender os controles que seriam melhorados caso tivesse uma simples legenda para alguns comandos mais básicos que só são adereçados com ícones. Tirando isso, a curva de aprendizado é tranquila e em questão de poucas fases, o jogo se torna tão imersivo quanto no PC.

Company of Heroes 3 é um excelente convite para jogadores que nunca experimentaram um RTS antes na vida. Trazendo duas campanhas e um modo online muito robusto, há conteúdo o suficiente para garantir diversos dias de diversão, além de trazer um retrato histórico muito rico sobre o pouco comentado combate urbano durante a guerra.

Avaliação: 4 de 5.

Agradecemos a SEGA pela cópia gentilmente cedida para a realização desta análise. 

Fonte: R7


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